segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Show da APW na Baixa da Banheira (20.11.2010)

No passado sábado (20 de Novembro de 2010) desloquei-me à Baixa da Banheira para assistir ao “show” da APW realizado na sede do Chinquilho da Baixa da Banheira.


Vamos então ao que se lá passou:

O espectáculo começou com meia hora de atraso e visualmente, pareceu-me estarem presentes na plateia cerca de 50/60 pessoas.

(1) “O Fantástico” David Francisco venceu Night Wolf após um “TKO”: Combate entre David Francisco e um “rookie”, Night Wolf, e foi um combate entretido, talvez não tanto por motivos técnicos, mas sim pela postura de “O Fantástico” que soube ser um excelente “heel”, e interagiu muito bem com o público.

De seguida, o campeão nacional Juan Casanova veio ao ringue com Miss Sylvie e veio dizer que queria lutar pelo Titulo Europeu da WSW de Mad Dog, algo que David Francisco (em representação da direcção) disse que não ía acontecer, anunciando que Mad Dog iria enfrentar “Sexy Beast” Miguel Adónis (que surgiu e teve um cara a cara com o campeão) e que Casanova iria defender o seu cinto frente ao vencedor do seguinte combate…

(2) Danny Hell venceu Red Eagle e Tony de Portugal num “Triple Threat 30 Minutes Ironman Match” para determinar o candidato principal ao Titulo da APW: Este combate até prometia, devido especialmente a dois terços dos intervenientes (Eagle e Tony) e pela estipulação, mas tudo foi estragado. Para mim foi o “worst worked match ever”, e nem tanto pelos aspectos técnicos, mas sim pelas coisas que aconteceram ora por alguma incompetência, ora por algum azar. Para termos a noção Danny Hell venceu o combate com umas 18 decisões a seu favor, Red Eagle 17 e Tony teve 7 ou 8, mas alguém dá credibilidade a um lutador que sofre 20 derrotas em 30 minutos de combate? Isto deveria ser um 5-4-3 ou algo do género, digamos que houve uma altura no combate em que qualquer “move” originava um “pin” bem sucedido. Depois, temos confusões que mesmo não dando para perceber o principal culpado, foram uma grande cagada, houve “near falls” que contaram como decisões e nas quais Danny Hell (individuo que tecnicamente até nem é mau mas que revela muita desorientação e incompetência no ringue) muitas vezes vencendo-as refilava com o árbitro por ter sido apenas dois. A juntar a isto, temos a lesão de Tony de Portugal, que se não me falha a memória terá sido ao cair mal após um “Powerbomb” feito por Danny Hell, revelando um ar muito pálido que assustou imenso a plateia presente e que a dado momento matou o combate, que se revelou demasiado extenso para apenas dois homens e que não conseguia despertar alegria em ninguém, visto que a mente de todos estava preocupada com Tony. Azar e trapalhice, algo a melhorar.


(3) Arte Gore (c/Dianna Dark) venceu Vítor Amado num “squash match”: Destaque para Vítor Amado que fazia lembrar os Rockers dada a sua indumentária. Confesso que estava distraído no final do combate, mas creio que Arte Gore tenha vencido com um “Chokeslam”. Depois de um combate que se tornou enfadonho, um “squash match” matou o público.

(4) Ultra Psycho e D-Namite venceram O Sombra e João Chaparro após “Fisherman Suplex” de Ultra no Sombra: Um combate em que há pouco a dizer em termos negativos, foi interessante, gostei, e espanta-me alguém com o carisma, experiência e capacidade do Ultra Psycho estar envolvido num combate destes em vez de estar no “Triple Threat” em vez do Danny Hell. O Sombra (que foi demasiado fantástico… cof cof) foi quem sofreu o “pin” e no final fez um “face turn” ao virar-se contra o Chaparro que o insultava. O Chaparro teve uma “promo” antes do combate, e a meu ver, dado que grande parte da população da Baixa da Banheira é constituída por alentejanos, podia ser de certa forma mais elaborada, mas no entanto, foi boa na mesma.

Chegamos ao intervalo, tempo para descansar, ir ao WC e quem quiser pedir uns autógrafos a alguns dos lutadores.

Logo após o reatamento, Miss Sylvie aparece com Casanova e diz que já que o candidato principal está lesionado (oi?), o Juan não iria defender o seu cinto e que assim sendo estavam criadas condições para lutar mesmo pelo Titulo Europeu. Nisto aparece David Francisco em representação da direcção que vem dizer que já que o vencedor do “Triple Threat” estava lesionado (continuei sem perceber), quem iria enfrentar o campeão era o segundo classificado no combate, Red Eagle. Ok, isto gerou muita trapalhice e foi gerado pela própria mas a verdade é que mal soube que iria ver Juan Casanova vs. Red Eagle em vez de Casanova vs. Danny Hell dei um pulo de alegria, sabia que podia ver dois lutadores competentes, que sabem o que estão a fazer e com capacidade técnica para oferecerem um bom combate.


(5) Mad Dog venceu Miguel Adónis após um “Neckbreaker”: Mas que ovação para Mad Dog, sim senhor, embora não goste muito de o ver em ringue e de mostrar uma raiva a Miguel Adónis tão incompreensível que cheguei a pensar que estava a ver um “double turn”, percebe-se porque razão tem a importância que tem. Ah, um pormenor, o combate tinha desqualificações… mas o Mad Dog atingiu o Adónis com duas cadeiradas à vista de toda a gente, incluindo o árbitro.


(6) Carla Gault venceu Dianna Dark (c/Arte Gore) por desqualificação: O meu “foreign object” favorito tornou-se num tabuleiro de café, aqueles que geralmente servem para levar cafés e outros produtos para consumo tornou-se numa arma que Dianna Dark usou na sua adversária, perdendo assim por desqualificação. Carla Gault mostrou um “selling” tremendo, pois mal levou a “tabuleirada”, foi anunciada como vencedora do combate, levantou-se a sorrir como se nada fosse, sem vender qualquer tipo de dor. Já vi “Pillow Fights” na WWE em que as lutadoras vendiam mais as “almofadadas” que levavam. Dianna Dark esteve bem, muito agressiva, gostei.


(7) Juan Casanova (c/Miss Sylvie) venceu Red Eagle após um “Spinebuster” para reter o Titulo Nacional da APW: Melhor combate da tarde incontestavelmente, mas isso já seria de esperar. Foi um bom combate, que aproveitou o embalo do Portugal – Espanha em Futebol que houve a meio da última semana para ser levado para uma questão patriótica, com os presentes a apoiar Red Eagle, o herói português. Confesso que estava a torcer pela vitória do Eagle, acho que o Casanova já é campeão há dois anos e que é preciso haver uma certa lufada de ar fresco, e fiquei um pouco triste por não ter vencido, mas enfim, ficará para uma próxima.


Destaque para o mestre-de-cerimónias que não esteve muitas vezes há altura dos acontecimentos e que chegou a ter lapsos de memória. Não quer ser má-língua mas acho que uns auxiliares de memória para ir “estudando” ao longo do espectáculo teriam sido úteis, e revelavam competência. Chamar Danny Heel a Danny Hell variadíssimas vezes, esquecer-se de João Chaparro, dizer Sex Bitch em vez de Sexy Beast e baralhar-se na introdução dos combates foram apenas exemplos.

Descrevo o espectáculo como mediano, não posso dizer que foi mau porque houve momentos em que me diverti muito, mas também não posso estender-me muito a elogios a um espectáculo de wrestling que teve o combate pior trabalhado que vi na vida e certas alturas em que pela primeira vez num "show" da modalidade me fizeram pensar em ir para casa mais cedo, algo que acabei por não fazer.

Aquilo que peço é para que se deixem de políticas, por muito porreiros que certos indivíduos sejam, "amigos amigos, negócios à parte" e Danny Hell, por exemplo, é um perigo à solta dentro de ringue, não tanto tecnicamente (embora se não esteja em erro esteja envolvido na lesão de Tony), mas mais em termos de saber contar uma história e fazer um combate tornar-se credível.
Explorem, dêem mais tempo de antena e sobretudo protejam a quem realmente é bom e entretém, Ultra esteve muito "underrated", Red Eagle sofreu demasiados "pins" e o Tony de Portugal devia ter tido um micro a passar-lhe pelas mãos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

domingo, 17 de outubro de 2010

Novo projecto!

Num ano em que se julgava ser de descanso, eis que surge um projecto que muito prazer me irá dar a integrar.



David Francisco, que é nada mais nada menos que árbitro da WSW (uma das federações promotoras portuguesas, ainda que muitas vezes se transforme numa promotora internacional) é comentador da modalidade no Eurosport convidou-me para integrar um projecto que consistirá num programa de rádio em que será debatido as noticias do mundo do pro wrestling.

A Rádio será a ESCS FM, que pelo que me parece, as siglas significam Escola Superior de Comunicação Social, o programa deverá ser uma espécie do Pontapé no Céu Da Boca (Versão 3.0) que o David já muitas vezes apresentou, tanto no AWP como na WSW Rádio.
Desta vez, serei eu o seu colega de emissão, e para os interessados, julgo que seja possível o programa passar na Internet.

É um prazer para mim, já há cinco anos que acompanho a modalidade e toda a gente sabe que a amo, sempre quis participar em alguma coisa, pensei mesmo em passar a treinar para ser uma das estrelas de que toda a gente fala, mas não é isso que quero, prefiro ficar do lado de fora a falar nas estrelas e foi bom ter-me caído do céu esta oportunidade.

Provavelmente muitos vão questionar o porquê de ser eu, um simples fã que foi apenas a dois shows ao vivo e fez um treino que vai comentar, alguém que nunca esteve neste "business" por dentro, ok, se muitas vezes na minha vida que me queixei do azar aqui tenho de reconhecer que tive sorte. Mas procurei a sorte, inseri-me na Comunidade de Wrestling Online, troquei conhecimentos e opiniões, a minha visão da evolução sobre a modalidade evoluiu para algo mais próximo da realidade e pelos vistos as pessoas, até aquelas que estão por dentro, gostam de saber o que tenho para dizer, só tenho é de agradecer e agora que a oportunidade surgiu há que agarrá-la e fazer de tudo para estar à altura.

A primeira emissão será gravada dia 29 de Outubro, darei novidades!


Foi com grande alegria que partilho isto com todos os meus amigos aqui no meu blogue!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nunca deixes nada por fazer...

E foi assim, foi sempre a guardar tudo para o próximo dia, para a próxima ocasião... que se aprende que por vezes não há um próximo dia, não há uma próxima ocasião.

Bem dizia o António Feio num vídeo que fez antes de morrer: "Não deixes nada por fazer, não deixes nada por dizer".

Não podia concordar mais com ele!


Deixei pessoas que idolatro virem a Portugal, a Lisboa, especialmente uma, vê-la estava ao meu alcance, era simples e não tão caro, pelo menos valia a pena, mas não... deixei que fosse para a próxima, havia tempo pensava eu.

Passaram-se dois anos em que continuei a idolatrá-lo mais e mais, e sentia que tinha de ser da próxima, não podia perder o espectáculo que tal senhor me podia oferecer, não podia perder a oportunidade de puxar por ele, de vê-lo ao vivo, de concretizar um sonho, de vê-lo a fazer o que melhor sabe naquilo em que na minha modesta opinião é o melhor do Mundo a fazê-lo... mas não, não haverá uma próxima oportunidade, tal senhor retirou-se, restam as memórias, e não sendo a mesma coisa, há todo um youtube...




sábado, 9 de outubro de 2010

Análise de DVD's de Wrestling | The Life and Times of Mr. Perfect

Sei que o DVD já foi lançado há dois anos, mas ganhei-o há pouco tempo e só agora posso opinar sobre ele.
Tal como no de Chris Jericho, vi apenas o CD1, onde estão os “highlights” da sua carreira, e achei mais uma vez interessantíssimo, talvez só tenha pecado por não conter testemunhos contados pelo infelizmente já malogrado lutador.
Aconselho o visionamento, achei interessantíssimo o JR dizer que às vezes não é o título que faz o lutador que o possui mas é o lutador que faz o título, e que Curt Hennig deu uma maior projecção ao Titulo Intercontinental. Ainda falando sobre esse cinto, o próprio disse que quem possuía o Titulo da WWF eram os maiores “box drawers” como Hulk Hogan e Ultimate Warrior, mas quem possuía o Titulo Intercontinental é que era sem dúvida o melhor wrestler da companhia. Aconselho o visionamento!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Análise de DVD's de Wrestling | Break The Code: Behind The Walls of Chris Jericho

Vi apenas o CD1, no qual se encontravam os destaques da sua carreira, comentados pelo próprio Chris Jericho mas também pelo seu pai, Lance Storm, Chavo Guerrero, Rey Mysterio, Edge, Christian, Bret Hart, Eric Bischoff e outros.
Eu adorei, foi fantástico conhecer mais sobre este meu ídolo do pro wrestling sem ter apenas uma página da wikipédia em que só lia e lia e imaginava, a parte visual é extremamente importante e os comentários que eram feitos pelos homens referidos, em jeito de documentário, está muito mas muito bom.
Deu para aprender mais sobre ele, como começou e a forma como ia pegando em cada estilo de wrestling para se aperfeiçoar enquanto lutador, como começou no Canadá, teve uma curta passagem pelos EUA, foi para o México, Japão e Alemanha e depois voltou novamente aos “States” para passagens pela ECW, WCW e WWF/E. Foi óptimo conhecer mais sobre a sua carreira na WCW, em que esteve com um “angle” com Goldberg que certamente serviu de inspiração ao Cena vs. Miz do ano passado (no que concerne às pseudo-vitórias), ver que quando este ano ele se queixou de ser uma vítima de conspiração por não poder entrar na Raw, isso não foi algo novo para ele, reparar como que a primeira “feud” que teve na WWF foi com uma mulher (Chyna) e quem o levou para a ribalta nessa companhia foi outra (Stephanie McMahon), ver interacções fantásticas com a própria filha de VKM, The Rock e Austin, recordar excelentes momentos e “feuds” que teve até aos dias de hoje.
O segundo e terceiro CD é apenas destinado a combates, são 19 ao todo, e não me interessei por eles. Aconselho o visionamento!

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