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sábado, 7 de janeiro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica B e Feirense

 
 

sexta-feira, 18 de março de 2022

Os 11 jogadores com mais jogos pelo Feirense na II Liga

Dez jogadores importantes na história do Feirense
Fundado a 18 de março de 1918, o Clube Desportivo Feirense foi criado por quatro feirenses de gema, Luís Amorim, Artur Bastos, Luís Cadilon e Artur Lima, que pretendiam a erguer na então designada Vila da Feira um clube desportivo.
 
Inicialmente denominado por Associação Desportiva Feirense e com o vermelho e preto como cores dominantes, os fogaceiros tiveram o seu primeiro campo de jogos na mata, lugar de Picalhos, próximo da linha férrea do vale do Vouga, tendo transitado em 1926 para o Lugar do Montinho, mais próximo do centro da vila.
 
Em 1930-31 o Feirense participou pela primeira vez num campeonato, o da promoção de Aveiro, e estreou a camisola azul, ainda que na altura utilizasse calções e meias de cor preta. Só em 1955, já com Marcolino de Castro na presidência, é que a equipa se estreou em campeonatos nacionais e passou a usar calções brancos.
 
No início da década de 1960, foi inaugurado o atual estádio Marcolino de Castro e alcançada pela primeira vez a promoção à I Divisão, patamar em que os azuis da Feira se estrearam em 1962-63. No entanto, a equipa acabou por ser despromovida ao fim de um ano no primeiro escalão, tal como nas três participações que se seguiram, em 1977-78, 1989-90 e 2011-12.
 
Foi preciso esperar até à temporada em que o Feirense comemorou o 99.º aniversário, em 2016-17, para que o clube conseguisse pela primeira vez assegurar a permanência entre a elite do futebol português. Nessa época os fogaceiros também obtiveram a sua melhor classificação de sempre no patamar maior do futebol português, o 8.º lugar.
 
Em termos de Taça de Portugal, o melhor que conseguiu foi atingir as meias-finais em 1990-91, tendo ainda chegado aos quartos de final em 2018-19.
 
Relativamente à II Liga, o emblema de Santa Maria da Feira está a competir no segundo escalão pela 23.ª vez – só Penafiel e Desp. Aves têm mais participações –, e tem como melhor classificação o 2.º lugar obtido em 2010-11.
 
Vale por isso a pena conferir quais são os dez jogadores com mais jogos pelo Feirense na II Liga.

sábado, 20 de novembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre FC Porto e Feirense

Cristian Rodríguez tenta fugir aos defesas fogaceiros
Em 2011-12, vi pela primeira vez o Feirense na I Liga. Há mais de 20 ausentes do primeiro escalão, os fogaceiros apresentaram-se com um plantel composto maioritariamente por jogadores sem provas dadas entre a elite do futebol português, apostando maioritariamente nos futebolistas e no treinador (Quim Machado) que contribuíram para a promoção. O extremo Miguel Pedro (82 jogos na I Liga), o médio Cris (77 jogos) e o guarda-redes Paulo Lopes (49 jogos) eram, de longe, os mais experientes. Por isso, eram naturais candidatos à descida de divisão, apesar de cinco pontos nas primeiras quatro jornadas não ser propriamente um mau arranque.
 

quinta-feira, 18 de março de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Feirense na I Divisão

Dez jogadores que ficaram na história do Feirense
Fundado a 18 de março de 1918, o Clube Desportivo Feirense foi criado por quatro feirenses de gema, Luís Amorim, Artur Bastos, Luís Cadilon e Artur Lima, que pretendiam a erguer na então designada Vila da Feira um clube desportivo.
 
Inicialmente denominado por Associação Desportiva Feirense e com o vermelho e preto como cores dominantes, os fogaceiros tiveram o seu primeiro campo de jogos na mata, lugar de Picalhos, próximo da linha férrea do vale do Vouga, tendo transitado em 1926 para o Lugar do Montinho, mais próximo do centro da vila.
 
Em 1930-31 o Feirense participou pela primeira vez num campeonato, o da promoção de Aveiro, e estreou a camisola azul, ainda que na altura utilizasse calções e meias de cor preta. Só em 1955, já com Marcolino de Castro na presidência, é que a equipa se estreou em campeonatos nacionais e passou a usar calções brancos.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Fábio Espinho. O cimento que une a equipa do Feirense

Fábio Espinho brilha com a camisola do Feirense aos 35 anos
É um atentado ao bom futebol ver Fábio Espinho a jogar na II Liga. Terá sido seduzido por um projeto de subida de divisão de um clube da sua zona de residência ou terá sido mais uma vítima do preconceito que afasta trintões capazes da elite do futebol português? Afinal, foi apenas há dois anos que era ele a pegar na batuta e a assumir o papel de maestro no meio-campo do competente Boavista de Jorge Simão.
 

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Feirense. A simplicidade e a importância do futebol de Fabrício Simões

Avançado Fabrício Simões vai jogar pelo Feirense em 2020-21
Oito golos em 28 jogos oficiais pelo Farense na temporada passada depois de ter sido uma peça importante na promoção do Famalicão à I Liga não são números extraordinários para Fabrício Simões, mas o seu contributo para o coletivo não se mede pela frieza das estatísticas.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Benfica do "lento, lento, lento" a reentrada a todo o gás

Rafa em disputa de bola com Bruno Nascimento
O Benfica voltou este sábado às vitórias e a exibir, pelo menos durante a segunda parte, futebol de grande qualidade, na receção ao Feirense (4-0) que valeu a subida provisória ao segundo lugar, horas antes de o Sp. Braga receber o Moreirense e na antevéspera de uma difícil deslocação do Sporting a Vila do Conde.

Para encerrar uma semana atribulada, na qual Rui Vitória esteve com um pé de fora do clube, conforme assumiu Luís Filipe Vieira, os encarnados iniciaram o encontro precisamente como o seu presidente não queria: a jogar "lento, lento, lento". Durante uma primeira parte praticamente sem qualquer bruaá, fizeram-se ouvir os assobios de parte dos adeptos benfiquistas, insatisfeitos com a falta de dinâmica da circulação de bola, a incapacidade para chegar com perigo à área contrária e os contra-ataques venenosos dos fogaceiros. Um livre de Pizzi defendido por Caio Secco, aos 28 minutos, foi a única situação de perigo da etapa inicial.

domingo, 19 de agosto de 2012

Segunda Liga | Feirense 2-4 Benfica B


Esta manhã, no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, o Benfica B derrotou o Feirense por 4-2, num jogo a contar para a 2ª jornada da Segunda Liga. Ivan Cavaleiro (2), Miguel Rosa e Djaniny marcaram para os encarnados, e Pires (2) para os fogaceiros.

sábado, 24 de março de 2012

Liga ZON Sagres | Sporting 1-0 Feirense



Esta noite, no Estádio José Alvalade, o Sporting venceu o Feirense por 1-0, num jogo a contar para a Liga ZON Sagres, ascendendo provisoriamente ao 4º lugar. Diego Capel, de grande penalidade, marcou o único golo da partida.

domingo, 30 de outubro de 2011

Liga ZON Sagres | Feirense 0-2 Sporting



O Sporting venceu esta noite o Feirense por 2-0 em Aveiro, casa emprestada dos fogaceiros.


Eis a constituição das equipas:

Feirense



Ainda só tinha visto um jogo dos fogaceiros esta temporada, no Estádio da Luz, e vi algumas coisas do jogo frente ao FC Porto.
Parece-me ser uma equipa que em casa (ainda que emprestada) tem uma boa atitude, no entanto, uma séria candidata á descida de divisão.
Pelo que tenho lido, Carlos Fonseca é o melhor jogador da formação de Santa Maria da Feira.


Sporting



Os leões, treinados por Domingos Paciência, não podiam contar com Anderson Polga e Rodríguez lesionados, assim como Izmailov, no entanto, recebiam a boa notícia do regresso de Jeffren, ainda que o espanhol não fosse titular.
Assim sendo, Carriço e Onyewu formam a dupla de centrais e mantém-se a aposta em Matías e Elias em simultâneo, com Carrillo a começar novamente no banco.


Em relação à primeira parte, pode-se dizer que o Sporting deu 45 minutos de avanço ao adversário.
A equipa nunca se conseguiu aproximar da percentagem de posse de bola elevada que geralmente tem, e teve sempre dificuldades em fazer as transições ofensivas, onde usou e abusou de Capel (que com Schaars e Insúa bem marcados, esteve sempre muito desapoiado) mas raramente utilizou o flanco direito onde Matías quando o ocupou não teve para lhe dar o melhor uso e João Pereira praticamente só teve uma oportunidade para subir.

O Feirense marcou bem os homens do meio-campo do Sporting, e os extremos tiveram sempre desapoiados, e se Capel é homem para se safar sozinho em velocidade e ir até á linha para cruzar, já Matías não tem essas características e a formação leonina nunca conseguiu jogar a toda a largura. Este não é um problema novo, já na primeira parte frente ao Gil Vicente, ou melhor, até á entrada de Carrillo que o mesmo se tinha notado, a diferença é que hoje não houve a felicidade de se conseguir um golo madrugador numa situação de bola parada, por exemplo.
Os fogaceiros atacaram sobretudo pelo lado direito, foram rigorosos e algo duros a defender, estavam a fazer o seu jogo, nada lhes pode ser apontado.

Em relação a oportunidades, foram muito poucas mas pode-se destacar no primeiro tempo um falhanço de Varela ao segundo poste após um canto batido pela esquerda por Miguel Pedro, logo aos 10’, para o lado do Feirense.

A grande ocasião de golo do Sporting foi já perto do intervalo, num remate forte de Wolfswinkel em que Paulo Lopes foi obrigado a fazer uma grande defesa.


Para a segunda parte, a dúvida seria quanto tempo Domingos Paciência iria resistir sem colocar um extremo de raiz para retirar Matías ou Elias e a resposta a essa pergunta foi 12 minutos, quando o brasileiro deu lugar a Carrillo.
Pelo meio, duas oportunidades (primeiro por Henrique á boca da baliza e depois por Ludovic de longe) e uma expulsão (Henrique) para o Feirense.

A jogar contra dez e a toda a largura, não demorou muito a chegar ao golo, ainda que na conversão de uma grande penalidade (falta de Luciano sobre Schaars) na qual Wolfswinkel foi irrepreensível. Estavam decorridos 64 minutos.

Com o tento obtido, a formação leonina tranquilizou-se, foi controlando e dominando o jogo e a partir daí a partida teve sentido único, com o segundo golo apenas a ser uma questão de tempo.
Primeiro veio a ameaça, por um remate de Carrillo que foi desviado por Paulo Lopes para o poste, depois o golo da total tranquilidade, aos 77’, quando Schaars aproveitou da melhor maneira uma bola que surgiu á entrada da área oriunda de um ressalto para facturar.


Até ao final do jogo, não houve mais situações para o resultado sofrer alterações. Com esta vitória, o Sporting continua a três pontos dos líderes FC Porto e Benfica, conseguiu ultrapassar o Braga na tabela classificativa e fica á espera do que faz amanhã o Marítimo para saber se fica isolado no 3º lugar.


Quanto às equipas, creio que o Feirense teve uma boa atitude durante todo o jogo.
Defendeu bem, com dois “pivots” defensivos no meio-campo sempre em cima de Schaars e Elias, impedindo-os de apoiar Capel e Matías nos flancos, e sempre que possível, tentou atacar, criando mesmo algumas situações de perigo.
Com a expulsão e o golo sofrido, era difícil reverter os acontecimentos, mas foi uma formação que fez o que pôde e mostrou argumentos.
Os extremos Carlos Fonseca e Miguel Pedro pela pressão e pela ameaça que representam impediram subidas mais frequentes de Insúa e João Pereira pelas laterais e isso condicionou o jogo ofensivo dos leões.

Quanto ao Sporting, teve duas partes distintas no jogo. Uma primeira em que actuou coxa, atacando somente por uma ala, a esquerda, e daí o desgaste precoce de Capel que o obrigou a sair mais cedo que habitual.
Volto a bater na mesma tecla, Elias e Matías não podem jogar ao mesmo tempo, os leões não conseguem atacar a toda a largura e já com o Gil Vicente mostrou imensas dificuldades nas transições ofensivas, a diferença é que frente aos homens de Barcelos conseguiram marcar cedo na sequência de uma bola parada e fizeram o 2-0 na conversão de uma grande penalidade, aqui em Aveiro não tiveram essa sorte e foi preciso esperar muito mais para se ver um golo. A diferença de Carrillo para Matías na ala direita é da noite para o dia, e para o bem da equipa, é bom que Domingos Paciência se aperceba disso porque a produção ofensiva com o peruano em campo é muito superior. Diga-se de passagem que a expulsão também ajudou, não tanto em termos ofensivos porque o número de homens do Feirense lá atrás a defenderam eram os mesmos, mas os fogaceiros deixaram de atacar e o jogo tornou-se tranquilo.
Em termos individuais, Rui Patrício cumpriu quando foi chamado, João Pereira não subiu muito mas não esteve mal, Onyewu esteve impecável, Carriço na construção do jogo ofensivo já se sabe que só joga para trás e para o lado e que nas alturas é facilmente batido mas não comprometeu e Insúa apoiou menos Capel do que costume mas teve de se preocupar sobretudo com a sua missão defensiva.
Rinaudo esteve ao seu nível, Schaars teve uma grande exibição coroada com um golo fantástico, Elias teve um bom lance na primeira parte mas de uma forma geral tanto ele como o “fora do habitat” Matías estiveram apagados. Capel fez das suas mas face á insistência apenas no seu flanco e falta de apoio desgastou-se imenso e Wolfswinkel tal como há uns jogos para cá, tem andado desapoiado (curioso que este desapoio ao ponta-de-lança holandês tem coincidido com a inexistência de um extremo de raiz no lado direito). Quanto aos homens que entraram, Carrillo embora não tão explosivo fez das suas e atirou um míssil ao poste, Jeffren tem imensa qualidade mas estava sem ritmo e teve uma saída estranha e Bojinov não teve muito tempo para se mostrar.

sábado, 20 de agosto de 2011

Liga ZON Sagres | Benfica 3-1 Feirense



O Benfica venceu esta noite o Feirense por 2-1 num jogo a contar para a 2ª jornada da Liga ZON Sagres.

Os encarnados apresentaram-se em campo na máxima força, com o seu melhor onze para um jogo do género: Artur; Maxi, Luisão, Garay e Capdevilla; Javi Garcia, Gaitán (Witsel), Nolito (Enzo Peréz) e Aimar (Bruno César); Saviola e Cardozo.

Já os fogaceiros, equipa que cujos jogadores e forma de jogar desconhecia: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Varela, Luciano e Serginho (Stopira); Diogo Cunha e Sténio; Diogo Rosado, Bamba (Mika) e Ludovic; Rabiola (Jonathan).

O Feirense até entrou bem no jogo, mas a jogar em casa o Benfica começou a tornar-se dominador a partir dos primeiros 10 minutos, e aí, em igual período, atravessou a melhor fase na partida, criando quatro ocasiões, a primeira por Saviola à malha lateral aos 11’, a segunda na sequência de um lançamento lateral de Maxi (que já se sabe que é como um canto) encontrou a cabeça de Cardozo que assim assistiu Nolito para que o espanhol fizesse o 1-0, estavam decorridos 13 minutos.
De salientar dois aspectos: a importância do gesto de Cardozo, que para além de ter amortecido a bola para Nolito, conseguiu igualmente confundir a defesa contrária, o que possibilitou ao espanhol estar mais desmarcado.
E depois, o antigo jogador do Barcelona B marcou pelo 5º jogo oficial consecutivo, igualando um recordo de Eusébio.

A fase do Benfica continuou, e poucos minutos depois, Gaitán acertou no poste, e novamente, perto dos 20’, Aimar atirou à malha lateral.

A partir daí o Benfica foi reduzindo um pouco a intensidade de jogo, no entanto, nesta fase o Feirense estava a acusar demasiado o golo sofrido e revelou alguma falta de ambição, o que aliada à inferioridade técnico/táctica comparativamente as águias, tornou-se um sério obstáculo para as ambições dos fogaceiros.
Foram valendo algumas iniciativas individuais, sobretudo do “speedy González” Ludovic no lado esquerdo, causando uma dor de cabeça a Maxi, e de outros jogadores que vestiam de azul, que face à pouca confiança que tinham, muitas vezes precipitavam-se e tentavam encontrar como solução remates a uma distância demasiado longe da baliza encarnada.
Até ao intervalo o Benfica foi dominando e controlando o jogo, criando oportunidades, mas não com a intensidade do período dos 10 aos 20 minutos, e por isso, não conseguiu ir com melhor resultado para o intervalo do que o 1-0.

O Feirense que na primeira parte fez lembrar as equipas espanholas da segunda metade da tabela que iam jogar a Camp Nou cheias de medo, na segunda parte entraram com uma atitude diferente e aos 52 minutos chegaram à igualdade, através de um cabeceamento de Rabiola muito bem sucedido.

A partir daí, o jogo foi muito equilibrado, chegando mesmo a estar algo partido, com as duas equipas a arriscarem à procura da vitória, e curiosamente, até era o Feirense que se ía aproximando com mais facilidade da área do Benfica, e aí destaco um remate de Diogo Rosado que obrigou Artur a aplicar-se.

No entanto, o Benfica não podia de forma alguma atrasar-se tanto em relação ao FC Porto que tinha vencido na noite anterior, e foi à procura do segundo golo, primeiro num livre de Cardozo que obrigou Paulo Lopes a uma defesa apertada, e depois, veio o 2-1, após uma jogada individual de bastante insistência de Maxi pela direita, o uruguaio serviu Cardozo para este colocar de novo os encarnados em vantagem, estavam decorridos 75 minutos.

No entanto, a turma de Santa Maria da Feira não baixou os braços, e procurou o 2-2, e nesse período, houve uma jogada polémica na grande área do Benfica, com Javi Garcia a empurrar Ludovic, o árbitro optou por não marcar, e de facto é um lance que deixa muitas dúvidas, porque tudo depende da intensidade, e depois, pela velha história de que se em todas as situações destas fossem marcadas grandes penalidades, havia imensas em todos os jogos.

Do outro lado, o Benfica ganhou confiança, e após passe de Witsel, Bruno César num lance de génio ultrapassa três adversários, levanta a cabeça e num remate fantástico faz o 3-1 aos 90+1’, possivelmente, o principal motivo de conversa na imprensa desportiva de amanhã.


Sobre ilações a tirar, penso que o Benfica voltou a acusar demasiada confiança quando tinha o jogo controlado e terá de trabalhar mais para ser uma equipa mais forte a defender um resultado vantajoso, e aqui há que trabalhar tudo, seja o ataque para que permita rapidamente aos encarnados chegar a um resultado que coloque “KO” os adversários, assim como a organização defensiva (foram seis golos sofridos nos últimos quatro jogos oficiais), tal como controlar psicologicamente a confiança demasiada excessiva que a equipa ganha quando se encontra em vantagem.
De resto, devo dizer que para este tipo de jogo o Benfica apresentou o melhor onze.
Ok, podemos dizer que talvez Capdevilla não esteja actualmente melhor que Emerson, e claro, muitos benfiquistas preferiam ver Witsel de inicio em vez de Cardozo, no entanto, o espanhol só adquire ritmo jogando, e o paraguaio é, a meu ver, um jogador talhado para este tipo de jogos.
O facto de o adversário ser muito inferior ao Benfica e ir à Luz procurar jogar para o empate, leva a que jogue com uma linha mais recuada, e por isso, em vez de assistirmos a uma batalha a meio-campo ou a um jogo partido, é um tipo de jogo em que os encarnados encostam o oponente às cordas, e por isso, faz sentido haver um avançado mais posicional como Cardozo para acrescentar algo lá na área, o que no caso são centímetros e uma capacidade de finalização que a qualquer momento pode desequilibrar o marcador a favor do Benfica, e isso foi de mais evidente, porque o paraguaio fez um golo e uma assistência.
Quando o Benfica for o desfavorecido, quando tiver de jogar com uma equipa que jogue com uma linha mais avançada, quando for preciso mobilidade para chegar à baliza contrária e não haver o luxo de se poder jogar com um jogador mais posicional (porque aí praticamente é estar a jogar com 10, e isso viu-se contra o Arsenal), aí sim, faz todo o sentido que jogue Witsel em vez de Cardozo, ficando o ataque entregue a Saviola, no entanto, não deixando de estar apoiado de jogadores com características ofensivas como Aimar, Witsel, Nolito e Gaitán por exemplo.
Já Bruno César, no pouco tempo que esteve em campo teve um lance de génio que resultou no terceiro golo, e agora, os adeptos vão pedir a sua presença em campo durante mais tempo, e se lances destes se forem repetindo, está aqui uma ameaça bem séria à titularidade que hoje foi de Gaitán e Nolito.

Quanto ao Feirense, gostei da atitude na segunda parte, no entanto, creio que está longe de poder lutar pelo 9º/10º lugar a que o seu treinador se propõe, e digo isto por duas razões: pela forte concorrência e sobretudo pela falta de ambição e de experiência que a equipa revelou na primeira parte. Há muito trabalho pela frente e não me surpreenderá se os fogaceiros passarem boa parte da temporada abaixo da linha de água, ou pelo menos, perto desses lugares.
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