quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Copa del Rey | Athletic Bilbao 4-0 Celta de Vigo

Muniain bisa e Athletic vira eliminatória


marca.com
Esta noite, no Estádio de San Mamés, em Bilbao, o Athletic derrotou o Celta de Vigo por 4-0 e qualificou-se assim para os Oitavos-de-final da Copa del Rey, depois do 0-1 na primeira-mão. Muniain (2), Susaeta e Aduriz apontaram os golos.


Eis a constituição das equipas:


Athletic Bilbao


O Athletic perdeu por 0-1 na primeira mão, e precisa de ganhar por dois golos de vantagem para passar a eliminatória. Curiosamente, os ‘Leões de San Mamés’ não conseguem derrotar o seu adversário desta noite por esse score desde Novembro de 1995.
No jogo entre as duas mãos, a contar para o campeonato, os bascos empataram em Sevilha (1-1), mantiveram o 4º lugar e aumentaram para dois pontos a diferença para o Villarreal, que é 5º.
                                                                                                                                                                   

Celta de Vigo


No último fim-de-semana, os galegos foram derrotados em Valladolid (0-3) e desceram ao 16º lugar da Liga BBVA, a apenas dois pontos da linha de água.


Cronómetro:

4’ Iraola quase marcava na própria baliza, ao desviar um cruzamento de Krohn-Dehli.

Chove muito em Bilbao.

13’ Ibai Gómez, de livre direto, fez a bola passar junto ao poste.

21’ Muniain inaugurou o marcador com um belo remate de fora da área, depois de um passe de calcanhar de Aduriz.


23’ Rubén Blanco negou o golo a Aduriz.

23’ Muniain acertou nas malhas laterais.

“Leões de San Mamés” estavam a conseguir praticar um futebol apoiado e recuperar rapidamente a bola.

44’ Posse de bola: 59% Athletic Bilbao, 41% Celta de Vigo.

44’ Susaeta colocou os bascos em vantagem na eliminatória, ao responder da melhor forma a um cruzamento pela esquerda de Ibai Gómez.


Ao intervalo, Orellana rendeu Santi Mina.

Ekiza substituiu Gurpegi.

50’ Ibai Gómez apareceu em boa posição, mas acertou no poste.

53’ Hugo Mallo viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho, após falta sobre Ibai Gómez.

57’ Álex López cedeu o seu lugar a Jonny.

61’ Mikel Rico acertou na malha superior.

61’ Rubén Blanco falhou um pontapé na bola e quase marcava na própria baliza.

63’ Ernesto Valverde trocou Ibai Gómez por Ander Herrera.

68’ Ander Herrera isolou Aduriz, mas Rubén Blanco respondeu com uma intervenção.

73’ Krohn-Dehli foi rendido por Rey.

80’ Iturraspe colocou a bola na área em Muniain, que com tempo e espaço, fez o 3-0.


84’ Saiu Iturraspe, entrou Morán.

86’ Muniain serviu Aduriz, que na disputa de bola com Rúben Blanco, acabou por introduzir a bola na baliza contrária.


88’ Posse de bola: 64% Athletic, 36% Celta.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo dos bascos.


Análise:

Quando ainda não estavam decorridos quatro minutos de jogo e Iraola quase marcava na própria baliza, pouco se acreditaria em partida tão tranquila para os bascos.
Nem a chuva atrapalhou o Athletic, que assinou uma bela exibição e conseguiu sempre praticar um futebol apoiado e recuperar rapidamente a bola.
O primeiro golo apareceu aos 21’, por intermédio de Muniain, com um remate colocado de fora da área, após passe de calcanhar por Aduriz.
A eliminatória estava empatada, mas essa igualdade desfez-se no final da primeira parte, quando Susaeta faturou, dando a melhor sequência a um cruzamento de Ibai Gómez.
No segundo tempo as coisas tornaram-se ainda mais fáceis com a expulsão de Hugo Mallo, colocando os bascos também em superioridade numérica.
Embora os ‘Leões de San Mamés’ tivessem o jogo controlado, a tranquilidade só apareceu na reta final: Muniain colocou o resultado num confortável 3-0, e ainda houve tempo para Aduriz dilatar ainda mais a vantagem.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Athletic Bilbao
Iago Herrerín foi praticamente um espetador;
Iraola e Balenziaga apontaram exibições consistentes, apoiando o ataque, mas fazendo-o de forma segura; e Gurpegi e San José não sentiram muitas dificuldades e mantiveram-se assertivos durante o encontro;
Iturraspe esteve/é melhor a destruir do que a construir, ainda assim, fez a assistência para o terceiro golo; Mikel Rico, muito experiente (36 anos), evidenciou a sua qualidade de passe; e Muniain iniciou (com a recuperação de bola) e terminou (com um belo remate) a jogada do 1-0, marcou o 3-0 e fez o passe para o quarto golo, para além de exibir a sua habilidade com o esférico nos pés;
Susaeta apontou o 2-0; Ibai Gómez teve um papel ativo na obtenção do primeiro golo dos bascos, fez o cruzamento para o segundo, acertou no poste em outra ocasião, e procurou sempre fletir da esquerda para o meio; e Aduriz fez a assistência, de calcanhar, para o tento inaugural, e fechou a contagem em 4-0.
Ekiza jogou os últimos 45 minutos no eixo defensivo; Ander Herrera assinou alguns passes de muita qualidade; e Morán teve direito a algum tempo em campo, algo não muito habitual.


Quanto aos jogadores do Celta de Vigo
Rubén Blanco não teve responsabilidades nos tentos consentidos, mas protagonizou um momento caricato quando falhou um pontapé na bola que quase resultava em mais um golo sofrido (61’);
Hugo Mallo não teve capacidade para acompanhar a aceleração de Ibai Gómez, na jogada do 2-0, e foi expulso por acumulação no início do segundo tempo; Jonathan Vila e Cabral não comprometeram diretamente, mas estiveram expostos e por isso sentiram algumas dificuldades; e Toni deu profundidade ao seu corredor, mas deixou-se antecipar por Susaeta no segundo tento dos bascos;
Krohn-Dehli foi o polícia de Muniain e o principal responsável pela cobertura defensiva e pelo início da construção de jogo, no entanto, foi uma perda de bola da sua autoria (precisamente frente a Muniain) que resultou no 1-0; Madinda foi pressionante, jogou a um ritmo alto e evidenciou qualidade de passe; e Álex López assinou uma exibição discreta;
Santi Mina lesionou-se no final do segundo tempo no ombro direito, e já regressou após o intervalo; Nolito povoou em grande parte do tempo a zona central, aparecendo próximo do ponta-de-lança; e Charles esteve bastante apagado;
Orellana foi lançado com o intuito de criar alguns desequilibrios no último terço, mas a tarefa complicou-se quando a equipa ficou reduzida a dez unidades; Jonny (de apenas 19 anos) colocou-se como lateral-direito após a expulsão de Hugo Mallo; e Rey refrescou o miolo.





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