quarta-feira, 17 de julho de 2013

Liga dos Campeões | Cliftonville 0-3 Celtic

scotsman.com
Esta noite, no Estádio Solitude, em Belfast, o Celtic derrotou o Cliftonville por 3-0, na primeira-mão da 2ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Lustig, Samaras e Forrest apontaram os golos.
                                      

Eis a constituição das equipas:


Cliftonville


O Cliftonville é o atual campeão norte-irlandês.
Este clube nunca conseguiu passar uma pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e nunca chegou sequer ao Play-Off da Liga Europa.


Celtic


O Celtic é o campeão escocês pela 45ª vez (a segunda consecutiva), e já conquistou uma Liga dos Campeões em 1966/67.
Van Dijk (ex-Groningen) e Amido Baldé (ex-Vit. Guimarães) são os principais reforços.
O português Amido Baldé faz parte do plantel.


Cronómetro:

3’ Na resposta a um cruzamento de Commons, Stokes cabeceou à trave.

4’ Forrest atirou por cima.

23’ Kayal rematou ao lado.

O Celtic estava-se a superiorizar, confirmando o seu favoritismo.

25’ Na sequência de um canto cobrado por Commons, Lustig apareceu ao primeiro poste e cabeceou para o fundo das redes.


31’ Samaras, com um remate à meia volta, fez o 0-2.


39’ Commons, com um remate em arco, acertou no poste.

Intervalo.

49’ Garrett aproveitou uma falha de Lustig para rematar para a baliza escocesa, mas Forster negou-lhe o golo.

61’ Wilson intercetou o remate de Smyth.

64’ Commons chutou para intervenção de Devlin.

68’ Stokes voltou a acertar na trave, desta vez com um tiro de pé esquerdo.

69’ Gormley cedeu o seu lugar a O’Carroll.

73’ Donnelly rendeu Caldwell.

76’ Stokes atirou ao lado.

76’ Neil Lennon trocou Samaras por Watt.

78’ Curran substituiu Garrett.

80’ Forrest, após bom lance individual, rematou para fora.

81’ Rogic entrou para o lugar de Commons.

84’ Em mais uma ação individual, Forrest trocou as voltas a McGovern e atirou para o fundo das redes.


86’ Forrest foi rendido por McGeouch.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Celtic.


Análise:

Os escoceses desde cedo confirmaram o seu favoritismo com a superioridade demonstrada, jogando no meio-campo adversário, fazendo muito uso dos criativos flanqueadores Forrest e Commons, e dos avançados Stokes e Samaras, móveis e rematadores.
No entanto, foi já na casa dos vinte minutos que o Celtic conseguiu chegar à vantagem. Canto de Commons e cabeceamento indefensável de Lustig ao primeiro poste.
Pouco depois, em bom lance coletivo, Commons serviu Samaras que rodou bem e fez o segundo golo.
Mais ocasiões de perigo a favor dos católicos se foram sucedendo, tanto no final da primeira parte, como já na segunda, mas o merecido 0-3 só apareceu nos últimos dez minutos, após boa jogada individual de Forrest.
Vitória tranquila e sem espinhas da formação orientada por Neil Lennon.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Cliftonville
Devlin não teve hipótese nos golos sofridos;
McMullan sentiu bastantes dificuldades para lidar com os extremos de Celtic que lhe iam aparecendo pela frente; Smyth e McGovern resistiram dentro das possibilidades às investidas dos atacantes escoceses, tendo o segundo ficado com as voltas trocadas por Forrest no lance do 0-3; e Scannell, impetuoso, não foi batido com facilidade;
Johnston e Catney perderam a batalha do meio-campo; Caldwell viu Samaras rodar sobre si para fazer o 0-2; e Garrett passou discreto;
Gormley desperdiçou as poucas oportunidades de que dispôs; e Boyce é um avançado de trabalho, que mostrou alguma qualidade;
O’Carroll refrescou o ataque e até entrou bem no jogo; Donnelly posicionou-se na faixa esquerda; e Curran pouco se viu.


Quanto aos jogadores do Celtic
Forster teve um jogo descansado;
Lustig inaugurou o marcador com um grande cabeceamento; Wilson ofereceu o corpo às balas, naquele que até foi um final de tarde tranquilo; Ambrose não é de cerimónias e não tem problemas em “despachar” com pontapé para a frente qualquer bola que lhe apareça no seu raio de ação; e Izaguirre deu profundidade ao flanco esquerdo;
Kayal e Brown revelaram-se fortes na disputa de bola, e também na construção, tendo especialmente o segundo evidenciado qualidade de passe; Forrest um dos principais desequilibradores dos escoceses (apontou o 0-3 após grande lance individual), gosta de jogar a um ritmo alto, e quando posicionado no flanco esquerdo, flete para zonas interiores; e Commons foi o homem das bolas paradas, cobrou o canto que originou o 0-1, fez a assistência para o segundo golo dos católicos e ainda acertou no poste, com um remate em arco, já no final da primeira parte;
Stokes esteve empenhado, mas teve azar, já que acertou por duas vezes na trave; e Samaras, possante, foi importante a segurar e a transportar a bola, assim como a recuar para também ele ajudar na construção de jogo, e apontou o 0-2;
Watt, Rogic, e McGeouch entraram numa fase em que a equipa estava já em fase de descompressão e pouco ou nada acrescentaram.

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