terça-feira, 2 de abril de 2013

Reportagem | “O Barreirense é tudo para nós”

Claque segue o clube para todo o lado



Fundada em 1999 como Brigada Relote, a agora Brigada Camarra é uma das principais claques de futebol do distrito, acompanhando o Barreirense nas suas deslocações.


Seja em casa, seja fora, estão sempre presentes, atrás da baliza. “Afinal é nas balizas que se marcam golos e nós gostamos de estar mais perto para vibrarmos mais com o jogo”, afirma Pedro Jordão, líder do grupo, que nos respondeu a várias questões.

Sobre o que tinha de tão especial o clube que apoia, não teve dúvidas em afirmar que “O Futebol Clube Barreirense é tudo para nós. É um clube histórico de Portugal”. E não é apenas fanatismo esta afirmação. O emblema da Margem Sul conta vinte e quatro presenças na 1ª divisão nacional, e uma participação na competição que atualmente é denominada como Liga Europa.

A estrutura da claque contempla um líder e um presidente, o que pode parecer confuso à primeira vista, mas os papéis estão muito bem definidos. O primeiro “tem a função de liderar o grupo durante os jogos, incentivando no apoio à equipa”, enquanto o segundo trata “dos aspetos mais burocráticos no que à claque diz respeito, como inscrições de novos sócios e pagamentos de quotas”. E o que é necessário para pertencer a esta falange de apoio? “Ser sócio do Futebol Clube Barreirense e da Brigada, entregar duas fotografias e um euro”.

Referindo como uns dos momentos mais marcantes dos camarros as “invasões a Sines e a Palmela”, na época transata, Pedro Jordão lamenta a falta de apoios da direção. “Sabemos as dificuldades que o clube atravessa, mas podia existir algum reconhecimento pelo nosso esforço e termos algum tipo de apoio. Somos nós que nos autofinanciamos”.

Depois da temporada 2011/12 ter culminado com a subida de divisão, era expetável que a Brigada Camarra pudesse sofrer um aumento no que concerne ao número de membros, mas tal não aconteceu. O líder refere-se a esse facto como uma “desilusão” e acrescenta que isso se deve “muito por culpa de o FCB jogar em campos emprestados”. Os alvi-rubros, esta época, já jogaram na condição de visitados em Paio Pires, Vale da Amoreira, Quinta do Anjo, Pinhal Novo e Rosário, devido ao adiamento das obras no Campo da Verderena. Sobre o assunto, Pedro revela o seu “descontentamento”, mas reconhece as dificuldades financeiras do seu emblema.

Sobre quem seriam os jogadores que melhor transmitiam a mística barreirense, os nomes Bruno Costa e Monzelo foram mencionados “por serem dos que jogam há mais anos no clube e por já o terem ajudado em divisões superiores”.

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